segunda-feira, 29 de junho de 2009

As Peripércias Que Isolam-me do Mundo, num Fim de Semana


A manha está fresca salpicada de uma chuva miudinha, que arrelia quem necessita de andar pela calçada e amolece a alegria, de quem já sonha com o calor para se refrescar na praia e as férias que estão à porta num abrir e fechar de olhos.
Terminei um excelente fim-de-semana que me isolei do mundo que me assola diariamente.
Isolei-me da barafunda politica!
Das peripécias de Sócrates, na tentativa de mostrar que segue o rumo traçado desde que tomou posse, mas aqui e ali transmite uma insegurança disfarçada, fruto dos resultados ainda frescos de umas eleições que neste momento muito representam, mas podem ser só fumaça.
Da tentativa do grande partido da oposição, em dar vida, dar cor, dar luz. À sua líder Manuela, para de uma vez por todas convencer os indecisos que está ali a mulher da salvação do país.
A mulher da realidade das dificuldades dos Portugueses e não da realidade virtual.
A mulher que arregaçou as mangas para trabalhar na convicção cada vez mais real segundo o PSD, de levar o partido à vitoria. À grande vitoria que afaste definitivamente as politicas nefastas que o partido do governo tem implantado no País ao longo desta legislatura.
Quanto à restante oposição, ainda a festejar o pecúlio angariado nas recentes eleições que pode ser um lindo sonho, mas que a realidade esfumará com o resultado das próximas eleições.
Urge trabalhar mais e mais para consolidar os resultados alcançados.
E não deixar a sensação, que tudo não passou de um caso de excepção e logo que surgiram eleições tudo voltou ao normal, ou seja, o atirar dos restantes partidos com assento parlamentar para o canto da hibernação sem dia para espreguiçar o primeiro bocejo.
Isolei-me da morte do Michael Jackson, que já virou endeusamento e uma correria desenfreada para arte comercial de candongueiros famintos por explorar: sentimentos, dor e histerismos.
Chegou a vez do homem, que fez o que lhe apeteceu do seu corpo, desafiando limites, que a própria alma desconhecia.

E entreguei-me à felicidade, à tranquilidade da família!
Chupei ameixas de paixão, na frescura de uma árvore humana que balançava a cada encosto dado pelo abraçar apertado de braços arrepiados de prazer.
Recordei-lhe peripécias marcantes de anos já passados de uma união de altos e baixos de uma escada de veludo com cheiro a framboesa. E com degraus já gastos devido ao peso dos nossos corpos a descarregar todo o encantamento impossível de ser controlado dentro da nudez de uns corações que galgavam a parede carnal e entravam pelo nosso cérebro, desintegrando-se em mil partículas, levando-nos a uma extinção angelical nuns minutos de sonho impossíveis de prolongar.
Comprei este mundo e o outro numa tentativa de encarar o futuro com optimismo, para poder oferecer aos meus filhotes, a realidade de sonhos ainda em construção, naqueles cérebros ainda infantis, mas já adaptados à realidade em que vivemos.
E ainda me sobrou uma horas para me divertir com amigos do peito, daqueles que partilham, o pouco que têm connosco e vice-versa. Numa amizade que já não se descobre nos dias de hoje tão cheios de impurezas e traições, que despedaçam logo à nascença a alegria de conquistarmos amigos.
Agora enfrento o começo de mais uma semana! Cheia de ebulições já usuais. Mas com esta sensação de bem-estar, de felicidade estampada neste rosto ainda jovem, mas já com meia dúzia de rugas a assinalar de que nem tudo são rosas. Estou pronto para tudo e tudo é mesmo tudo!

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