quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A Procura Das Mulheres Bonitas


Enquanto tomava a minha caipirinha, estatelado num puf na esplanada ao pé do rio, resguardada do vento ao som de musica cubana, que enchiam aquele espaço e criava um ambiente próprio de férias onde todos davam um pezinho de dança e divertiam-se até às tantas. Pensava em todas aquelas pessoas felizes e divertidas, que dançavam, riam e manifestavam uma disposição contagiante e esfusiante.
Foram duas horas numa noite fresca que emborquei duas caipirinhas e deambulei a vistinha por toda aquela gente na esperança de encontrar mulheres bonitas.
Gosto de estar num sítio e encontrar mulheres bonitas!
Mulheres que enchem o local de beleza, de encanto e muitas das vezes justificam permanecer lá muito mais tempo que o previsto.
Apreciar o que é belo é positivo. É apreciar o que a natureza criou e o que a mulher continuamente mantém belo.
Mesmo acompanhado pela minha beleza. Aprecio a beleza dos outros e aprecio dentro dos parâmetros educacionais, os pontos que mais me fascinam nas mulheres dos outros.
Sem maldade! Sem malícia! Só o prazer de apreciar a beleza. E desde já confesso a mulher portuguesa é mesmo bela e atraente.
Adoro estar de mão dada e apreciar quem chega. Quem vem cá fora fumar um cigarro. Quem até se apercebe que estou filado e puxa os galões de boa brasa e já ninguém pode com a tipa.
Aprecio as mulheres bonitas, na maioria dos casos acompanhado pela minha beleza que como está ligada ao ramo da estética, tem uma apreciação que alia o profissional ao visual e que também leva com muitos como eu.
O que é belo é para ser apreciado e trocamos opiniões sobre as mulheres que eu acho interessantes e embora em alguns casos as opiniões não sejam unânimes, chegamos a um consenso a respeito da visada. E se não for num aspecto que mais sobressai à primeira vista, é num outro que depois de uma olhada mais estudada chegamos à conclusão que aquela jovem, ou mulher madura, é mesma uma brasa.
Sorte do homem que a tem, digo eu para acirrar os ânimos!
Contenta-te com o que tens e dá-te por feliz, responde ela de peito feito, já que tem noção do seu valor.
E como quem tudo quer tudo perde. É adorar o que com tanto esforço me custou a sacar em longos meses de vigilância constante, trazendo-a sempre debaixo do olho. Ainda meio homem, meio rapaz e só depois de um amadurecimento de umas experiências que ajudaram, é que entrei decidido a conquistar a mulher boazona e inteligente. Seguida por muitos, mas passando ao lado transportando a indiferença, como quem nada quer com aqueles bandos de rapinas sem asas para voar de encontro à conquista.
Só eu, um pequeno pombo-correio, saído do pombal da comunidade é que pousei no seu ombro e rolhando-lhe ao ouvido, obriguei-a a desenrolar o papel que trazia estampada a mensagem do meu amor por ela e que se estava a tornar numa obsessão doentia.
Conquistei o que muitos queriam. Disso me orgulho!
Porque tive perspicácia para conquistar o que muitos (os amigos), julgavam impossível. Já que um fedelho sem um tostão, não podia sacar um filão.
Hoje tenho o filão e multipliquei o meu tostão por milhões e quando os troquei pelos euros, verifiquei que tinha uma pequena fortuna. Uma família que vale todo o ouro na terra, no infinito e mais além.

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