terça-feira, 6 de outubro de 2009

As Eleiçoes que Ocuparam o País Durante Meio Ano


Entramos nos últimos dias, de uma semana que se prevê longa nesta atribulada vida de eleições, que se iniciaram no começo do Verão, com a vitória dos Sociais-Democratas, que se sentiram no pedestal da alternativa e deixaram-se caminhar, embrenhados nesse sucesso pelas praias quentes do nosso País gozando os louros de uma vitória.
Mal sabendo que o sucesso pode ser efémero e esfumar-se ainda as canas da festa estavam quentes, como se constatou numas eleições amplamente concorridas numa campanha levada até à exaustão e no final todos venceram. Todos não!
Só perderam os Sociais-democratas, os tais que haviam cantado vitória nas Europeias e de uma vitória segura feita de pés de aço, lograram a derrota sem margem para dúvidas, num afundamento que as sondagens já haviam traçado só três dias antes, depois de se alongarem em empates técnicos que equivaliam a esconder a tendência de que quem é Socialista aí permanece até perder a fé nos seus dirigentes. E alguns já carregados de histórias que marcaram o País, neste caminhar de liberdade ainda não muito distante.
Entramos na recta final da Campanha Eleitoral para as Eleições caseiras como lhe chamo! E que encerrará um ciclo exausto que fartaram o País.
São eleições por tradição Sociais – Democratas, nesta fase onde a líder caída em desgraça, irá deixar o cargo, já com olho piscado por dois ou três.
Pelo menos um já conhecido de recente combate, mas se avançar, outros já amadurecidos e com provas de terem lá estado, não vão deixar que o benjamim, assuma o lugar depois de estar à espreita da escorregadela da líder e sair do covil de peito feito para alcançar o que demorará anos a se concretizar.
É uma campanha porta a porta e desta vez acompanhada pela chuva, que os vencedores dirão que abençoada.
E os que ficaram aquém das expectativas irão se conformar com os resultados e irão se recordar pela vida fora, das chuvadas que apanharam e do esforço que se tornou inglório.
São eleições já com raízes implantadas nas localidades. Onde a mudança é quase impossível e é um, do mais o mesmo.
Luta-se pela alternativa Eleição após Eleição e no final é o desgosto da derrota, ou o consolo de retirar a maioria àqueles sacaninhas. Ou então a já esperada derrota já que o sistema instalado assim dita leis.
Mas também vai surgir as surpresas de conquistar bastiões com as bandeiras hasteadas anos e anos nos Paços do Concelho. E os heróis irão emergir como os conquistadores da descoberta em derrubar castelos fortes como o betão, mas derrubáveis pelo voto de quem quis a mudança acreditando no candidato da esperança.
Será também a última corrida de beijos e abraços ao povo leal, que irá votar pela derradeira vez no final de um ciclo para quem já se habituou ao gosto pela cadeira de autarca!
Será o definitivo mandato para as figuras já sobejamente conhecidas, tanto a nível local e até a nível nacional como os autarcas que tudo comandam nas suas cidades.
Outros mais modestos que lideram os destinos das suas Freguesias.
E sendo o último mandato de quatro anos, espera-se que terminem em grande e deixem o trabalho feito com a dignidade que se espera deles.

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