quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Vacinação Com ou Sem Segurança Total



Acordo aconchegado ao meu suporte diário que me inclina meigamente para si, num gesto que me dá a força diária para suportar as amarguras da vida que tardam a obter as respostas que desejo, para resolver problemas que envolvem o meu dia-a-dia e daqueles que me dizem muito.
Enfrento a manhã fresca que alivia o cansaço mental, mas que não impede a boa disposição e caminho cidade dentro, para aturar o aglomerado de pessoas que se deslocam para o coração desta cidade no dia de feira, que entope todos os caminhos a ela direccionados e criam o caos para quem se quer ver livre e seguir outras direcções.
Enquanto me dirijo ao local que necessito para resolver um ligeiro problema burocrático, vou pensando nesta vida, que nos acolhe no seu dorso, para nos afogar em lamurias constantes, num raiar de problemas que de uma forma mais ou menos premeditada brindam-nos de longe a longe.
Agora somos sujeitos à problemática gripe A (H1N1), que surgiu numa espécie de autêntico dilúvio e veio ensombrar o mundo causando alarme mundial seja no calor do deserto, ou nas terras geladas onde o homem mesmo nesse fim do mundo habita.
Com a chegada do primeiro lote de milhões de vacinas a Portugal que vai engrossar os bolsos das grandes empresas farmacêuticas ávidas para recuperar do prejuízo de uma recaída financeira sem precedentes. Sossegou-se um pouco o povo, já que uma boa quantidade delas estão à disposição dos primeiros a serem brindados com tamanha dadiva e assim evitar uma pandemia que como se constata pode ser real. Mas a meu ver, igual a tantas gripes que proliferam por esse mundo fora que infelizmente levam milhões de infelizes.
Só que logo que chegaram as primeiras vacinas e que já começam a ser administradas, surgiu a primeira polémica. Nos EUA, esta mesma vacina não tinha ainda obtido aprovação governamental e como tal, impedida de entrar no circuito normal do mercado americano.
Mas logo as instâncias responsáveis cá do País vieram a terreiro dizer que a vacina é segura e não tem efeitos nefastos para a nossa querida saúde.
Em que é que ficamos! Seremos mais capazes de fazer aprovar uma vacina que irá entrar no organismo de milhares de portugueses, primeiro, que o grande País que tudo descobre e nada é deixado ao acaso como os EUA.
Mesmo que eu veja em directo o director-geral da Saúde, Francisco George, vacinar-se numa de "dar o exemplo" aos seus colegas médicos e à população para a importância desta campanha (ainda não se sabendo que os americanos não tinham aprovado tão milagrosa vacina). Como o garante de segurança e prevenção numa gripe que segundo os especialistas, só agora começa a atingir o pico com a entrada do Outono e o consequente aumento dos dias chuvosos e frios, com a humidade a ser preponderante para aumentar os infectados e claro está, a campanha é para entrar a resguardar qualquer fluxo de infectados.
Eu não me vou vacinar. Não estou seguro dos malefícios futuros de uma vacina que está a deixar dúvidas na Sociedade.
Vou sim, me precaver e aos meus, para que sigam as regras gerais de evitar qualquer tipo de contacto e ter fé, que vamos passar ao lado desta gripe.
Que resolveu aterrar com ou sem aparato exagerado, dos que muito vão lucrar com esta corrida dos Países, a resguardar-se em stocks de milhões e milhões de vacinas, que daqui a algum tempo encherão as prateleiras de embalagens que terão que ter um destino.
Já tenho uma idadezinha para me lembrar de outras epidemias que se fizeram alarde e que deixaram mossas gravíssimas devido ao desconhecimento das possíveis implicações das suas contra indicações.

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