quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O Futuro Para Desbravar
Desapareces como um raio!
Deixaste-me pendurado na penumbra da noite!
Procurei-te em minutos infernais!
Deambulei pela tua imagem e não a projectei com vida.
Senti-me só! E só, passei a noite solitário.
É a minha sina desde que descobri a luz que me deu vida.
Tentei combater este pesadelo, com a capacidade granjeada em todo este tempo!
Embalei-te nas ondas do meu ser enquanto tive forças para sentir que essa felicidade era partilhada.
Foi um tempo que talvez deu a vida, que já vivi.
Mas a vida é tão longa com dias compridos até deixar a lágrima descer pelo rosto mascarado de uma imagem que é a segurança para quem força a dor.
Cada dia que nasça, nasce também a esperança de dias carregados de surpresas!
Eles voltam como um olhar que se troca na barafunda da agitação quotidiana e lá se continua na corrida para voltar a abraçar o que conquistamos.
Seja nas recordações de tempos idos.
Onde a pureza dos nossos ainda verdes anos glorificou a juventude que de quando em vez trás saudades.
Seja no aconchego da maturidade.
Que entrou pelo acumular dos anos, ainda não muitos mas os bastantes para dar raízes, que prolongam a descendência e alegram a dependência.
Seja no futuro que está sempre presente.
Como um guardião implacável a incitar para não parar e olhos pregados ao horizonte toca a correr até os calcanhares tocarem no rabo, subindo a montanha qual Maomé. E mirar o que a vista alcança, pode não ser a terra prometida, mas tem tudo para que um sorriso brote e o desafio em conquistar o que é nosso se inicie.
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