segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quem é Joana Amaral Dias



É uma jovem saída do quase nada, para a ribalta política, que enche os jornais televisivos nas trocas e baldrocas entre Sócrates e Louça.

É a jovem que ao apoiar Mário Soares numas eleições Presidenciais, indo contra as directrizes do seu partido o Bloco de Esquerda, ficou na lista negra do mesmo levando à sua expulsão sem apelo, nem nada que lhe valesse.

É a jovem que deu com a boca no trombone ao lançar, para quem quis apanhar e foram logo os jornalistas do costume e os bloguistas ansiosos, a bomba ainda a ricochetear no trajecto previamente programado de confessar que José Sócrates a convidou para integrar as listas Socialistas e logo com lugar assegurado.

É a jovem que está a levar José Sócrates aos píncaros da irritabilidade, já que tem o Francisco Louça a afirmar que ele está a mentir, quando o mesmo Sócrates jura a pés juntos que nada se passou com esta mesma Joana Amaral Dias, que segundo ele já não se cruzava com ela há mais de um ano.

É a jovem que deu inicio ao agitar de um Verão quente, incendiando a delicada área protegida onde se movimenta José Sócrates atiçando uma pré campanha, ainda refastelada nas férias de Verão a que todos têm direito.

É a jovem que atirou a primeira pedra, acertando na frágil redoma de vidro que abriga o quartel-general do PS, obrigando o general vir a terreiro de dedo em riste gritando alto e em bom som que o convite que essa jovem que até o merecia, visto o que passou ao apoiar a maior figura cá do burgo Socialista não passou de um sonho criado por ela própria, autentica Joana d’Arc, fruto talvez de uma inexperiência politica que só os anos amadurece.

É a jovem que ao atirar a pedra, tratou logo de se refugiar no sótão de sua casa com os principais contactos desligados, esperando no que vai dar toda a bronca propositada ou não, que ajudou a virar autentico caso, para já, sem fim à vista.

É a jovem que valha a verdade obrigou a que a comunicação social praticamente se esquecesse do folclórico Alberto João no já famoso Chão da Lagoa, deixando para segundo plano o seu bailarico de politiqueiro regional, aliviando assim um pouco as costas dos ministros por ele longamente visados.

É a jovem que vai continuar a ser jovem e quem sabe depois assentar toda a poeira que está no ar e que vai entupindo o nariz de Sócrates e Louça. Voltará como a heroína num regresso às origens porque o, volta que estás perdoada também acontece quando o partido que expulsa retire dividendos com a excluída. Pode levar o seu tempo mas só a Joana caberá a última palavra.

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