quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Carta Enviada Como Sossego Para já, de Todos





O Presidente alertou.
Para a legitimidade do governo vindo de umas eleições recentes, avisando que o pais pode entrar numa situação explosiva e ao mesmo tempo alertou para a responsabilidade da oposição para o momento difícil que o País atravessa.
O governo acatou!
E vai daí, prontificou-se logo para numa missiva pública, chegar às mãos da oposição indicações para aproximações em matéria do Orçamento, que podem ser encorajadoras para a viabilidade do mesmo orçamento, ou de mera circunstância.
A oposição aplaudiu!
A iniciativa do governo, aproveitando para reforçar que era este tipo de aproximações, que sempre se bateu logo que a maioria do anterior governo se foi, apesar de o rosto do Primeiro-ministro ser o mesmo de à cincos.
O Presidente ficou satisfeito!
Viu a sua mensagem ter repercussões e atingir os objectivos imediatos pretendidos e deixou-o mais sossegado nas suas tarefas de agenda cheia nomeadamente em encher aviões com empresários portugueses, que vão com a missão de conquistar mercados e regressam com a certeza de as portas estarem fechadas.
E pensar convictamente na sua próxima candidatura ao lugar que quer manter por mais cinco anitos, o tempo que vai levar Portugal a sair do fundo da crise.
Talvez pensando, que é o único a assumir o verdadeiro papel da oposição!
E neste dar as mãos, o povo recolhe-se nas intenções, na grande maioria preocupado com outras individuais soluções.
Porque intenções poderão não passar mesmo disso.
A ver vamos!

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