domingo, 3 de janeiro de 2010
Os Rascunhos de Alerta, Num País Pronto a Explodir
No inicio do ultimo mês do ano, resolvi fazer um apanhado de todas as despesas e para tal aproveitei o Excel, onde anotava tudo ao pormenor e hoje quando fui fazer o balanço, fiquei deveras espantado com tanta despesa e percebi como o dinheiro voa numa fase em que tudo é pago e o que se ganha está a ser difícil para tapar tantos buracos.
De facto daqui a algum tempo não ganho para a sopa!
A vida está mesmo má!
Tudo o que se consome é pago.
Tudo em que os nossos olhos se agarram é pago.
Tudo em que mexemos é pago.
A era do contínuo consumismo é terrível! Leva-nos couro e cabelo e lança-nos no lamaçal do gastar para viver. É mesmo gastar para viver!
Os rendimentos mingam como a carne no assador. E as despesas numa família que não pára de crescer e já se vê em dificuldades para por as pernas debaixo da mesa, tamanho o corpanzil que todos denotam, requerem malgas cheias de proteínas e calorias, a cada hora que passa e tudo devoram para manterem o estandarte que já vai nuns longos metros e noventa, um. E os outros para lá caminham.
Serviu para mostrar aos filhos que a montanha pode parir um rato!
E assim eles resfriam o entusiasmo de pedir dinheiro para o que quer que seja.
A Sociedade habituou a geração dos nossos filhos a ter tudo! Mesmo tudo!
Nasceram na década das vacas gordas e cresceram a beber os louros de um tempo que se vivia à grande e à francesa.
Hoje tudo é diferente e como eles não acreditam que as vacas desapareceram, só ficaram as gordas, a encher o país de obesidade mórbida, outro flagelo para deixar os cabelos em pé. É necessário tomar medidas e então toca a presenteá-los com a lista das despesas de um mês, para eles caírem em si e finalmente perceberem que o País está prestes a explodir e lançar focos de tragédia nos que já deixaram secar as fontes das receitas.
E eles não são dos piores, olhando aos que por aqui se encostam, cheios de vícios e malandrice empestada naqueles corpos ainda tão jovens e já tatuados de diabruras. Filhos dos amigos de infância e dos colegas de diabruras e brigas.
Neste campo são uns anjos. Os meus anjos!
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